A licença-maternidade é um benefício conhecido e aqui no Brasil as mães trabalhadoras do modelo CLT e contribuintes autônomas ao INSS por mais de 10 meses tem dinheiro ao benefício.
Este é um benefício que da direito ao afastamento das atividades laborais por nascimento do filho, aborto não-criminoso, adoção ou guarda judicial para fins de adoção, ele tem duração de 120 dias, podendo ser estendido para 180 dias em empresas que aderiram ao programa Empresa Cidadã.
O valor pago é o salário integral do mês de afastamento, quem recebe comissão é calculado a média salarial para definir o valor a ser recebido pela beneficiária.
O benefício existe em várias partes do mundo, mas a forma como é aplicado muda bastante. Há países que oferecem licença-maternidade remunerada, outros garantem apenas a estabilidade no emprego, impedindo que a mãe seja demitida por um período específico, e ainda existem lugares onde não há qualquer legislação sobre o assunto.
Desta forma cada nação organiza as regras de forma diferente, no entanto, politicas familiares fortes retornam para as empresas na forma de colaboradores mais engajados, motivados e leais.
Quando percebemos que há países que sequer possuem uma legislação sobre o tema, fica claro o quanto o benefício no Brasil é relevante mesmo que ainda esteja longe de ser o ideal.
Há muito espaço para melhorias quando comparamos nossa realidade com a de outras nações. Por isso, reunimos aqui os países que oferecem as melhores licenças-maternidade do mundo. Confira!
5º. Eslováquia
Para começar com a quinta posição vamos falar da Eslováquia que tem um sistema generoso, especialmente para mães solo e casos de gêmeos ou múltiplos.
A licença paga fica em 75% da remuneração, e os pais também têm semanas de afastamento previstas em lei. É um modelo que busca apoiar diferentes configurações familiares.
4º. Suécia
A Suécia figura entre os maiores símbolos de equilíbrio entre trabalho e vida pessoal. São 480 dias de licença parental, dos quais 390 são pagos a 80% do salário.
O grande diferencial é a possibilidade de dividir o período entre os pais, o que reforça a igualdade de gênero e o envolvimento de todos no cuidado com a criança. Casais homoafetivos também têm pleno acesso ao benefício, reforçando o compromisso sueco com diversidade e inclusão.
Leia +: Estados Unidos | Como funciona e quem tem direito à licença-maternidade no país?
3º. Reino Unido
A combinação de flexibilidade e proteção legal colocam o Reino Unido na terceira posição. O país garante 52 semanas de licença, sendo 39 remuneradas. Nas primeiras seis semanas, a mãe recebe 90% do salário e depois, o valor passa para uma taxa fixa ou 90% da média semanal o que for menor.
Pais e parceiros também têm direito a duas semanas de licença paga. Com leis anti-discriminação bem estabelecidas, o país sustenta um ambiente seguro para gestantes e famílias em formação.
2º. Bulgária
Muita gente não, mas a Bulgária oferece uma das licenças mais longas do mundo. São 410 dias em que são pagos em 90% do salário, com as primeiras semanas obrigatórias para garantir recuperação e adaptação da mãe.
É um volume de tempo que realmente permite acompanhar o desenvolvimento do bebê com tranquilidade. A legislação trabalhista búlgara é rígida em relação à proteção da gestante, reforçando direitos que ajudam a criar um ambiente mais seguro para mulheres que conciliam maternidade e carreira.
1º. Noruega
A Noruega é praticamente sinônimo de bem-estar social, e sua política de licença não poderia ser diferente. O país permite que os pais dividam 49 semanas de afastamento com salário integral ou 59 semanas com 80% da remuneração.
Além disso, parte desse período é obrigatoriamente reservado para cada um dos pais, incentivando que ambos participem ativamente dos cuidados com o recém-nascido. O modelo norueguês une qualidade de vida, segurança financeira e participação igualitária, criando uma estrutura em que ninguém precisa escolher entre carreira e família.






















